quarta-feira, maio 21, 2025

REMINISCÊNCIAS: UMA VISÃO DA SACADA MAIS FAMOSA DE ARARIPINA



E hoje a nossa viagem é mais do que especial porque vamos trocar conhecimento sobre umas das sacadas mais famosas que Araripina pode desfrutar e que infelizmente, não pude conhecer, andar por aquele terraço singular, majestoso, com sua arquitetura inspirada na Grécia Romana.

Eu pude contemplar a vista do que restou daquele balaústre, segurando com uma paixão histórica pelos resquícios dos seus corrimões, já depredado como quem se despede de algo que de repente já desvanece e prenuncia o fenecer. Apesar de que tem sido assim, emblemático, desaparecer com tudo que é história e que podíamos muito bem ter transformando em algo maior para uma cidade que cresce apagando todo o seu passado.

E o mais magnífico de tudo isso, que ainda não pensamos em expor em um ambiente para o desfrute de toda população, dos visitantes, dos curiosos, dos saudosistas historiadores, dos que gostam de arte, cultura, enfim, é que existem registros fotográficos como o que ilustrou a nossa matéria. E em especial, agradecer (Serginho Batista) aqueles que jamais imaginaríamos seria o nosso guia para detalhar e personificar cada traço, cada momento que marcou aquela passarela que serviu para ser contemplado pelos casais apaixonados, por quem assistiu maravilhado cada desfile cívico que enobreceu e deu vida aquele monumento construído na administração de Joaquim Pereira Lima (Quinca Livino – 1955-1959) – considerada para época uma obra arrojada que ficava na então Rua Nunes Machado (hoje, R. José Barreto de Sousa Sombra).



Identificamos os proprietários da maioria das casas daquela obra espetacular e audaciosa. A casa de seu Manoel Neto, a Casa de Pedro Jacó, de Seu Sitonho da Alfaiataria, de Sr. Alcides, de Zé Batista (pai de Serginho – o nosso guia), de Lelé do Banco do Brasil, a casa de José Gualter, de Antonio de Ioió, de Otacílio Barreto e por fim, o ponto comercial de Alexandre Alencar (pai de Antônio Carlos e José Alencar) e a Palhoça de Ubirajara – que era um comerciante de Paulistana, no Piauí que se instalou em Araripina, sendo um dos primeiros donos de sorveterias da cidade.

E o nosso acervo histórico tem muita relíquia ainda para mostrar para os fãs e os leitores da História de Araripina. E todos são os nossos colaboradores quando deixamos de passa uma informação que ou não fomos fidedignos, ou que faltou algo a mais para complementar a história que em sua face não deixa de ser fascinante. Ajude-nos. As nossas fontes muitas vezes também pecam nas memórias e porque afinal de tudo, somos falhos e seres humanos.

Ajude-nos a materializar ainda mais as nossas informações que nem sempre são completas.


















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